segunda-feira, 15 de julho de 2013

PROJETOS DOS ALUNOS DA PÓS-GRADUAÇÃO EM JARDINS E PAISAGEM


ADRIANA FERREIRA GIL, aluna da pós-graduação Jardins e Paisagem 2012-2013

O objetivo que tracei para a disciplina de Projeto em Jardins e Paisagem foi o de estabelecer o conceito que presidiu à conceção do Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, porque me interessou refletir sobre a forma como se conduzem quaisquer medidas de salvaguarda, requalificação ou recuperação do jardim, e porque se considerou a definição do conceito um aspeto fundamental à prossecução do seu carácter e mesmo da sua exaltação.

Integrado no espaço da Fundação Calouste Gulbenkian, o jardim, recente, foi inaugurado em 1969, e na sua essência ainda mantém o seu traçado original. Algumas alterações têm sido conduzidas ou pelo próprio autor do projeto, o professor Gonçalo Ribeiro Telles, ou pelo atual coordenador da obra de requalificação, o arquiteto paisagista João Mateus. No geral, essas alterações decorrem e devem decorrer da evolução natural que se faz sentir no jardim e/ou da necessidade de resposta a questões atuais, como por exemplo, a questão das acessibilidades.

Foi com o arquiteto paisagista João Mateus que mantive o contacto, durante cerca de 3 meses, e foi com ele que se definiu e estabilizou o tema do trabalho. Diversas pesquisas e a possibilidade de reunião com o professor Gonçalo Ribeiro Telles concretizaram o desígnio. Da aprendizagem adquirida pretendo prestar o meu contributo no que me seja possível para garantir a preservação da identidade dos Jardins Históricos em geral, importantes legados da nossa cultura e da nossa história.


JOÃO PEDRO JOAQUIM, aluno da pós-graduação Jardins e Paisagem 2012-2013

No âmbito do meu estágio de Projeto em Jardins e Paisagem no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) trabalhei em conjunto com a direção do mesmo instituto no sentido de elaborar um plano de salvaguarda e aproveitamento do património paisagístico sob a sua guarda. O INIAV implanta-se no local da antiga Estação Agronómica Nacional, que por sua vez havia já ocupado a antiga Quinta de Cima do Marquês de Pombal.




Este espaço caracteriza-se por uma ímpar variedade patrimonial, que compreende desde patrimonial natural, passando por património pombalino, até ao património científico do século XX. Como consequência do plano de ações apresentado fui convidado a assessorar a instituição tendo em vista a sua implementação parcelada.
 

PATRICIA FOLGADO BARGADO, aluna da pós-graduação Jardins e Paisagem 2012-2013

Para a cadeira do projeto orientada pela professora Ana Duarte Rodrigues e em parceria com a Técnica do Núcleo Ambiental, Susana Morais da empresa da Parques Sintra Monte da Lua, foram elaborados sete percursos interpretativos para os Reais Jardins do Palácio de Queluz.

Estes sete percursos, estão focados para um público-alvo variado, apelando às diversas inteligências e estimulando os vários sentidos, criando-se assim várias visitas personalizadas, levando os visitantes a voltar atrás no tempo e a experienciar os jardins de uma forma única, lúdica e divertida.

A escolha deste projeto foi no âmbito de preencher uma necessidade eminente, devido a este património ter entrado recentemente sobre a tutela da Parques Sintra Monte da Lua conciliada com a minha experiência profissional como guia nesta mesma empresa.


VERA NOBRE DA COSTA, aluna da pós-graduação Jardins e Paisagem 2011-2012

Para a unidade curricular obrigatória de Projeto da Pós-graduação em Jardins e Paisagem, optei por fazer um levantamento monográfico e fotográfico do Jardim Botânico da Ajuda e, a partir daí, elaborar um folheto apelativo, que é distribuído com a compra de bilhete a quem visita o Jardim. A vantagem deste tipo de trabalho é que ele pode viver para além da sua função de avaliação académica, uma vez que foram impressos 10 000 exemplares que vão sendo distribuídos durante alguns anos. Com a informação existente no folheto, o visitante pode fazer uma visita ao Jardim, não só identificando os seus elementos arquitetónicos e escultóricos mais importantes e espécies vegetais mais raras, mas também aprendendo um pouco da sua história, desde o séc. XVIII até à atualidade.